Oi, eu sou a Hayla Victória

Oi, eu sou a Hayla Victória, Meus pais são Hélio dos Santos e Marleide da Conceição Santos. Meu pai tem 48 anos e minha mãe tem 43. Eu nasci no dia 17 de julho de 2013 e a

minha mãe, no dia 12 de julho. Aliás eu fui o presente dos 43 anos da minha mãe. Quando minha mãe conheceu meu pai, tinha 38 anos e decidiu ter um filho, mas meu pai era pai vasectomizado, decidiram procurar um médico e reverteram a vasectomia, mas mesmo assim, minha mãe não engravidava. A ginecologista de minha mãe decidiu fazer uma cirurgia para retirada de quatro pequenos miomas. E nada de engravidar.

Minha mãe resolveu mudar de médico e no mês de setembro de 2012 se consultou com Dr. Celso Fonseca. Que após analisar os exames de minha mãe, pediu que meu pai

fizesse espermograma mais específico. O exame diagnosticou que meu pai estava com insuficiência de espermatozoide e o pouco que ele ejaculava, a maioria era amorfo, ou seja, as chances da minha mãe engravidar eram poucas ou nenhuma.

O Médico, Dr. Celso Fonseca, perguntou se meus pais queriam mesmo ter um filho e eles responderam que sim. E ele indicou a Fertilità, essa abençoada Clinica de fertilização, onde meus pais conheceram pessoas agradáveis, principalmente o Dr. Yuri, que além de profissional, foi um amigo atencioso, sempre presente nos momentos de angústias pré-natais.

A primeira consulta dos meus pais na Fertilità foi no mês de outubro. Minha mãe fez vários exames e graças a Deus, estava tudo bem, ou seja, podia iniciar o tratamento. No mês de novembro, após os trâmites legais, minha mãe começou a usar a medicação. Dois momentos que deixaram minha mãe nervosa. No dia em que os embriões foram colocados no útero e no dia da primeira ultrassom para saber quantos fetos tinham sido concebidos.

Quando minha mãe fez a primeira ultrassom, viu que estava grávida de gêmeos, mas infelizmente um mês depois ao fazer a segunda ultrassom, percebeu que meu (minha) irmãozinho (a) não havia sobrevivido. A minha mãe não aguentou e caiu em prantos, não só por ter perdido um bebê, mas também com receio de me perder também, pois devido a sua idade 42 anos, essa podia ser a última chance dela ser mãe. A médica que fez

a ultrassom, Dra Paula, que também estava gestante, ao ver a minha sair do consultório em prantos, veio ao encontro da minha mãe e pediu que ela parasse de chorar, pois ela havia perdido um dos bebês, mas tinha a mim e que eu iria precisar de toda a atenção e cuidados. E disse ainda que tudo que acontece na nossa vida é providência de Deus.

Durante a gestação, minha mãe adquiriu diabetes gestacional e foi obrigada a fazer dieta, pois estava engordando muito e isto podia me prejudicar. Foi um período difícil, pois a minha mãe sentia fome e não podia comer o que queria e o que podia comer, ela já estava enjoada, o que muitas vezes a fez ficar em prantos, mas graças a Deus, ela começou a perder peso e a diabetes foi controlada. No oitavo mês de gestação o Dr. Celso Fonseca percebeu que eu já estava encaixada e ao fazer o toque, viu que minha mãe estava com dois centímetros de dilatação com sangramento. Imediatamente ela foi internada na Clínica Santa Helena, onde nasci, para evitar um parto prematuro. Minha mãe ficou internada por uns longos quinze dias durante esse período ela teve a companhia da minha avó Marlene, minha tia Neide e as amigas Edmar, Luana e Rafaela. Quando já estava impaciente e ansiosa, o Dr. Celso Fonseca chegou avisando que o parto, uma cesariana, seria realizado às 4:30h do dia seguinte, uma linda quarta-feira ensolarada. Quando nasci, a primeira roupinha que eu vesti estava escrito “meu docinho" e foi assim que as enfermeiras e principalmente a minha mãe me chamavam.

Ah, ia me esquecendo! Os momentos mais engraçados durante a estadia da minha mãe na Clínica, eram quando as parteiras vinham auscultar meu coração. Eu ficava quietinha numa posição ruim para elas escutarem as batidas e elas ficavam nervosas, às vezes trocavam de aparelho ou pediam que a minha mãe mudasse de posição e nada! Nesses

momentos, minha mãe ficava tranquila, pois eu me mexia a todo instante e a minha tia-madrinha achava engraçado, pois quando elas estavam quase suando frio, eu mudava de posição e as batidas do meu coração ecoavam pela sala, tranquilizando assim as parteiras.

Nos momentos de angústias pré-natais, minha mãe costumava chorar com receio de que acontecesse algo comigo e ao telefonar para a comadre ouvia sempre uma frase "Quando Deus faz um milagre, Ele nunca o faz pela metade", ou seja se Deus permitiu que a minha mãe engravidasse logo na primeira tentativa, Ele permitirá que eu venha ao mundo sem problemas, tanto para mim quanto para a minha mãe que ao ouvir a comadre parava de chorar e rezava pedindo a Deus por mim. E aqui estou eu contando a minha história. Agradeço aqui primeiramente a Deus pelo milagre, às pessoas que rezavam por nós, ao médico, Dr. Celso Fonseca pela atenção e cuidados e à Clínica Fertilità que faz esse maravilhoso trabalho que é realizar o sonho da mulher de ser mãe.