Biópsia de Embriões

A biópsia embrionária é realizada após um ciclo de FIV (Fertilização In Vitro) com o objetivo de avaliar possíveis doenças genéticas ou alterações cromossômicas antes da implantação do embrião no útero da mulher. Pelo método de CGH realiza-se um cariótipo dos embriões, ou seja, análise dos 23 pares de cromossomos.

Análise genética de Embriões

Durante a formação do embrião ocorre uma série de divisões celulares que podem levar à alteração dos cromossomos quando essas divisões não são coordenadas, o que pode afetar a capacidade de implantação e o desenvolvimento fetal. Desta forma, pode haver aumentado na incidência de aborto de repetição ou síndromes genéticas no bebê, como a Síndrome de Down, causada pela trissomia do cromossomo 21.

Além disso, durante o desenvolvimento embrionário o feto pode herdar doenças hereditárias caso os pais apresentem alterações genéticas passíveis de transmissão à descendência. Entre tais patologias incluem-se anemia falciforme e fibrose cística, por exemplo.

Entender esses aspectos é muito importante para compreender o real impacto da análise genética do embrião. Trata-se de um exame no qual é coletada uma amostra celular do embrião para analisar a presença de alguma dessas alterações e mutações.

O teste genético pré-implantacional (PGT) permite que apenas embriões saudáveis e viáveis sejam transferidos ao útero, aumentando as chances de uma gestação bem-sucedida.